Augusto dos Anjos nasceu no Engenho Pau d'Arco, PB, em 20 de abril de 1884, autor de apenas um livro, o conhecido “Eu”, publicado em 1912, faleceu em Leopoldina, MG, aos 30 anos de idade, vítima de pneumonia. É altamente conhecido, lido e estudado, especialmente pelo seu “mau gosto”, sua linguagem cientificista, biológica, matemática e considerada antipoética, remete bastante ao nordeste e a filosofia materialista que o poeta estudou no curso de Direito.
Seus poemas enfatizam um pessimismo atroz, e principalmente ao nada e ao fim existência humana, e são contidos de uma musicalidade rude, agressiva e forte. Exagerado e direto, o poeta paraibano se queixa de tudo, da Vida, da Humanidade, da Religião, do Amor e até mesmo dele.
Vale também ressaltar que a sua poesia é paradoxal, chocante e extremamente original, mesmo tendo base em outros autores como: Schopenhauer, Spence, Darwin, Comte, Baudelaire e Nietzsche , porém seu contexto é incomparável e bem elaborado.
A idéia de concretismo que o poeta passa para o leitor, a mistura de características de diferentes escolas literárias, como Simbolismo e Parnasianismo, sua estética e o seu incrível vocabulário da podridão, o fazem um dos melhores poetas da Literatura Brasileira.
Algo que não pode deixar de ser dito é a excepcional mistura e descrição de temas concretos com temas abstratos, é a chamada dialética do localismo versus cosmopolitismo, muito constante em Augusto dos Anjos.
Por Mayára Lima
2 comentários:
Bem... único e original mesmo...
Grande Augusto dos Anjos!
Ain!!!
NOSSO Augusto!
Não poderia deixar de comentar logo aqui né! hehehe
Tá bom de atualizar mesmo! Bons textos, posts,sei que você procura sempre o melhor!
Bjão minha irmã!!!!
/\
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